O câncer da tireoide é uma das doenças mais comuns na região da cabeça e do pescoço.
Alguns motivos que aumentam o risco de desenvolvimento da doença são o histórico de radiação, em pessoas que passaram por radioterapia, histórico familiar e dietas que sejam pobres em iodo.
O diagnóstico desse tipo de câncer é feito tanto com o histórico clínico do paciente quanto com exame físico.
No caso dos tumores de tamanho menor, os pacientes costumam ser assintomáticos, o que pode ser um problema e atrasar o diagnóstico da doença.
O diagnóstico, em geral, é feito depois de ser realizada uma ultrassonografia do pescoço, para que o nódulo seja localizado.
Considerando quais são as características do nódulo, uma punção do tipo aspirativa é realizada, para que se confirme se aquele é ou não um tumor cancerígeno.
Caso a resposta seja positiva, o paciente é encaminhado para um médico cirurgião, para que o tratamento seja realizado.
O tratamento desse tipo de câncer é realizado através de uma cirurgia chamada tireoidectomia, por meio da qual é feita a retirada da tireoide, podendo ser total ou parcialmente.
No caso do tratamento dos carcinomas, tudo dependerá de quais são os riscos associados à extensão da cirurgia e também a necessidade de fazer uma complementação de iodo radioativo.
Existem alguns tipos histológicos de câncer, como os carcinomas medulares, nos quais a indicação é a tireoidectomia total, associada com a retirada dos linfonodos que encontram-se próximos à glândula.
Nos tumores que se espalharam para os gânglios linfáticos cervicais, presentes no pescoço, é feita a retirada desses gânglios que foram afetados por eles.
Em alguns pacientes é feita uma complementação terapêutica com uso de iodo radioativo, principalmente no caso dos pacientes com carcinomas mais diferenciados.