Um tema de extrema importância sobre a saúde das mulheres é o câncer de endométrio, um tipo de câncer que é muito mais comum do que a maioria acredita.
A incidência desse tipo de câncer é maior nas mulheres que possuem mais de 50 anos, principalmente as que estão na faixa dos 60 anos.
Aquelas que possuem menos de 50 anos raramente são diagnosticadas com essa doença, mas a situação reforça a necessidade de elas começarem a fazer a prevenção o quanto antes.
O câncer do endométrio possui uma taxa de sobrevida de mais de 5 anos em quase 90% dos casos, quando ele é detectado ainda no estágio inicial.
Em muitos países é possível já perceber uma taxa de mortalidade muito menor e em queda em relação ao câncer de endométrio, o que está diretamente relacionado com a detecção precoce da doença.
E quais são os fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de endométrio?
Há alguns fatores que devem ser avaliados e precisam de maior atenção por parte das pacientes, por exemplo: primeira menstruação precoce e menopausa tardia, obesidade, diabetes, reposição hormonal, ausência de gestação e síndrome dos ovários policísticos (SOP).
Como dito anteriormente, o mais importante para aumentar a taxa de sobrevida é uma detecção precoce, e como não há ainda uma estratégia de diagnóstico precoce da doença, fica o alerta para que as mulheres se cuidem e façam exames ginecológicos de rotina.
E quais seriam os exames que ajudam na detecção desse tipo de câncer?
Os principais que podem ser realizados são ultrassonografia transvaginal; raio-x do tórax, que serve para ver se há ou não metástase nos pulmões; ressonância nuclear magnética, para detecção de tumores pélvicos; e tomografia computadorizada, para verificar gânglios da pelve ou abdômen.
Tudo isso ajudará as mulheres a saberem mais cedo se possuem o câncer e, caso possuam, comecem o quanto antes o tratamento.
