Para quem recebe o diagnóstico de câncer, esse nunca é um momento fácil e acaba causando um sério desequilíbrio emocional no paciente e na sua família.
Os valores de uma pessoa, a história de vida do paciente e os acontecimentos prévios podem interferir de forma direta na maneira como um paciente lida com a doença, seja com aceitação ou negação.
O mais recomendado, no momento de dar um diagnóstico dessa doença, é que o psicólogo, tanto o hospitalar quanto o clínico, desenvolva um trabalho para acompanhar de perto o paciente desde o momento da confirmação do câncer.
Isso porque receber o diagnóstico não é fácil, ainda mais quando o paciente apresenta-se vulnerável, antes mesmo de receber a confirmação da doença.
Durante todo o tratamento oncológico, nada mais normal do que o paciente apresentar muitas dúvidas e diversos questionamentos sobre esse período, e o psicólogo pode ajudá-lo a entender melhor e conseguir lidar com isso.
Por meio da fala do psicólogo, o paciente tem a possibilidade de construir um posicionamento em que ele seja mais ativo e positivo frente ao tratamento.
Além disso, ele poderá enfrentar melhor a doença, mas para isso é essencial que haja uma comunicação eficaz com todos que estão envolvidos, como paciente, psicólogo e família.
O sofrimento emocional jamais pode ser ignorado, porque ele pode afetar de forma direta e muito significativa a evolução do tratamento.
Por último, o psicólogo deverá sempre oferecer uma escuta clínica, que seja feita de maneira ética e que tenha prioridade para a subjetividade.
O objetivo deve ser sempre assegurar uma assistência ao paciente oncológico que seja humanizada e integral, de modo que ele possa ter uma melhora na condição psíquica para reduzir os impactos e danos sofridos durante o período da doença.
