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Câncer de testículo: Especialistas alertam sobre tumor mais comum antes dos 40 anos

É normal, quando se fala em doenças relacionadas mais ao público masculino, vir à cabeça o câncer de próstata. E não é para menos: o câncer de próstata é um dos tipos que mais matam homens no Brasil.

De acordo com o INCA, o Instituto Nacional do Câncer, essa doença equivale a cerca de 5% dos casos de tumores entre homens. Esse tipo de tumor já tem tratamento e as principais aliadas na luta contra essa doença são a prevenção e a informação.

Dessa forma, o NEO reuniu neste artigo diversas informações sobre o câncer de testículos, para que os homens possam ficar atentos e alertar os amigos próximos.

Neste artigo você vai ver mais sobre:

Qual a diferença de câncer nos testículos e câncer de próstata?

Quais os sintomas de câncer nos testículos?

Como surge o câncer nos testículos? 

Qual o melhor tratamento para câncer nos testículos?

Tratamento e dúvidas relacionadas a reprodução

Qual a diferença de câncer nos testículos e câncer de próstata?

Uma das principais diferenças em relação ao câncer de próstata é que ele tende a atingir homens mais jovens, algo que é menos comum para tumores na próstata. A doença atinge principalmente homens em idade reprodutiva, que vai dos 20 aos 40 anos de idade.

O câncer de testículos é uma doença bem menos recorrente que o câncer de próstata. Assim como o câncer de próstata, quanto mais cedo for detectado, mais fácil de ser tratado.

Quais os sintomas de câncer nos testículos?

Por se tratar de uma doença muito agressiva, o paciente deve ficar em sinal de alerta com relação aos sintomas, que vamos citar. O primeiro sinal mais comum é o surgimento de caroços duros e geralmente indolores.

Pode acompanhar também outras alterações no testículo, como aumento ou diminuição brusca do tamanho das glândulas ou dor sem motivo aparente na parte baixa do abdôme.

Além disso, é possível que haja sangramentos ao urinar e aumento ou sensibilidade nos mamilos.

Como surge o câncer nos testículos? 

Diversos fatores podem desencadear a doença, mas uma das principais delas é com relação ao fator genético. Por isso, caso tenha havido algum caso da doença na família, com parentes de até primeiro grau, a recomendação é que o homem faça o autotoque regularmente, a fim de identificar caroços ou anomalias.

Já com relação ao diagnóstico, é feito após uma série de exames indicados pelo médico. Caso o paciente apresente alterações nos marcadores sanguíneos, como AFP, beta HCG e LDH, isso pode indicar a presença do câncer.

Além disso, o diagnóstico combina avaliação clínica e exames de imagem, como ultrassonografia e ressonância magnética. Os exames de imagem mostram o nódulo bem vascularizado, característica do câncer. 

Tratamento e dúvidas relacionadas a reprodução

A confirmação do diagnóstico e a remoção do testículo afetado são feitas durante a cirurgia, sendo colocada uma prótese de silicone para manter a aparência estética.

O tratamento para esse câncer é cirúrgico, envolvendo a remoção completa do testículo afetado. A remoção de um testículo não afeta a saúde reprodutiva ou a função sexual do paciente. Além disso, é colocada uma prótese de silicone no órgão removido, para que o paciente se sinta mais confortável.

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