A leucemia linfoblástica aguda é uma doença caracterizada pela conversão de células em linfócitos, que acabam modificadas para células cancerosas e substituem rapidamente as células saudáveis da medula óssea.
As pessoas que sofrem com essa doença podem apresentar sintomas como fraqueza, febre e palidez, devido ao baixo número de células sanguíneas saudáveis no corpo.
Para que a doença possa ser diagnosticada são realizadas avaliações da medula óssea e também exames de sangue.
O tratamento é por meio da quimioterapia, que costuma ser bastante eficaz no combate à doença, mas gera diversos efeitos colaterais durante esse processo.
Essa doença costuma acometer pessoas de todas as idades. No entanto, é considerada como o tipo de câncer mais comum em crianças.
Segundo dados, a leucemia linfoblástica aguda representa ¾ de todas as leucemias que acometem pessoas com até 15 anos de idade.
Já no caso da população adulta, a doença costuma surgir de forma mais frequente naquelas pessoas que têm mais de 45 anos.
As células leucêmicas, que são imaturas, acumulam-se na medula óssea do paciente. Essas células são distribuídas e substituem aquelas que produzem as células sanguíneas normais e saudáveis para o nosso corpo.
Essas células leucêmicas são transportadas por toda a corrente sanguínea, para o baço, o fígado, os linfonodos, os testículos e até mesmo para o cérebro.
Ao chegarem a esses locais, elas continuam o processo de amadurecimento, dividem-se, acumulam-se em outras partes do corpo e podem se espalhar para o tecido que recobre o cérebro e a medula espinhal, o que causa a meningite leucêmica.
Elas ainda são responsáveis por causar anemia, insuficiência renal, insuficiência hepática e muitos danos a diversos outros órgãos.
Isso mostra como essa é uma doença muito grave e que precisa ser diagnosticada e tratada o quanto antes, para que o paciente consiga se recuperar de forma mais rápida e efetiva.